- Meu nome é Escorpiano e eu sou um viciado.
- Oi, Escorpiano!
- Dentre tantos vícios que eu tenho, o álcool é o menor deles. Ele é apenas um complemento da minha personalidade que adormece nos dias de semana e tenta conquistar um coração partido no final dela. É uma batalha, porque tento me desprender deste vício que, ao mesmo tempo traz uma sensação de felicidade, me deixa com a sensação do nada, que nada deu certo, que não há um futuro no fim da noite. Mas este ainda é o menor dos meus vícios.
Antes, o álcool tomava conta deste corpo moreno que se usava para conquistar outros. Mas isto foi mudando. O segundo vício prevaleceu o primeiro e se tornou comum entrar em salas de bate papo e outros sites para atender as necessidades de vários corpos. O álcool aqui já não faz efeito nenhum. Ele é apenas uma química que me permite provocar mais as tensões sexuais que existem por aí.
E é por isso que sou um viciado. Eu procuro homens bonitos com sorrisos bonitos para satisfazerem os meus desejos. Até porque, conversar com um perfeito estranho é bem mais excitante que conversar com alguém que já sabe sobre você. As opiniões são as mesmas, mas as formas como elas são absorvidas são diferentes. Uma coisa que ainda não sei explicar.
Mas tudo isso só acontece por conta do meu maior vício. Há uma possessividade dentro de mim que é praticamente incontrolável. É uma força que atinge mais a mim do que a pessoa que tenho em mente. São articulações planejadas para suprir somente a necessidade de um abraço, que é praticamente impossível de se conseguir com aquele corpo.
E esse é meu maior vício. Sentir-se amado e desejado por quem finge me querer.
- Oi, Escorpiano!
- Dentre tantos vícios que eu tenho, o álcool é o menor deles. Ele é apenas um complemento da minha personalidade que adormece nos dias de semana e tenta conquistar um coração partido no final dela. É uma batalha, porque tento me desprender deste vício que, ao mesmo tempo traz uma sensação de felicidade, me deixa com a sensação do nada, que nada deu certo, que não há um futuro no fim da noite. Mas este ainda é o menor dos meus vícios.
Antes, o álcool tomava conta deste corpo moreno que se usava para conquistar outros. Mas isto foi mudando. O segundo vício prevaleceu o primeiro e se tornou comum entrar em salas de bate papo e outros sites para atender as necessidades de vários corpos. O álcool aqui já não faz efeito nenhum. Ele é apenas uma química que me permite provocar mais as tensões sexuais que existem por aí.
E é por isso que sou um viciado. Eu procuro homens bonitos com sorrisos bonitos para satisfazerem os meus desejos. Até porque, conversar com um perfeito estranho é bem mais excitante que conversar com alguém que já sabe sobre você. As opiniões são as mesmas, mas as formas como elas são absorvidas são diferentes. Uma coisa que ainda não sei explicar.
Mas tudo isso só acontece por conta do meu maior vício. Há uma possessividade dentro de mim que é praticamente incontrolável. É uma força que atinge mais a mim do que a pessoa que tenho em mente. São articulações planejadas para suprir somente a necessidade de um abraço, que é praticamente impossível de se conseguir com aquele corpo.
E esse é meu maior vício. Sentir-se amado e desejado por quem finge me querer.
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